Representados com cabeças de animal sobre corpos humanos, os antigos deuses egípcios faziam parte de todos os aspectos da vida no Egito, tanto da realeza quanto das pessoas comuns.

Cada divindade tinha nome e personalidade próprios. São mais de 2000 deuses e deusas que, segundo a crença, explicavam a criação do mundo, representavam as formas da natureza e exerciam influência decisiva no dia a dia das pessoas.

Conheça agora alguns dos principais deuses e deusas da civilização egípcia.

1. Ámon - O Oculto

Amon

Padroeiro da cidade de Tebas, Ámon era um dos deuses mais populares e poderosos do Egito. Era geralmente representado em uma forma humana, mas após o período conhecido como Novo Império (que se encerra no século XI a.C.) passou a ser retratado com cabeça de carneiro, simbolizando a fertilidade. Ámon significa "O Invisível", "O Oculto" ou "O Obscuro".

Ámon era o deus do ar e do Sol. Fazia parte da “Tríade Tebana”, junto com Mut e seu descendente Khonsu, o deus da lua. Como muitos outros antigos deuses egípcios que foram assimilados com suas versões regionais, Ámon foi fundido com Rá, tornando-se Ámon-Ra.


2. Mut - A Deusa Mãe

Mut

Mut, que significa “mãe” na língua egípcia, era uma das principais deusas tebanas, esposa de Ámon e mãe de Khonsu. Como mãe, exercia um papel protetor, seja nesta vida, seja no além, livrando as almas da opressão dos demônios.

Venerada como a grande mãe divina, Mut era geralmente descrita como uma mulher usando duas coroas na cabeça, representando o Alto e o Baixo Egito. Às vezes ela também era retratada com a cabeça ou corpo de um abutre, ou como uma vaca, pois posteriormente ela se fundiu com Hator, outra grande mãe divina que era geralmente representada como uma mulher com rosto e chifres de vaca.

3. Osíris - Senhor dos Mortos

Osíris

Osíris era adorado no Egito como o deus da vida após a morte, visto que os egípcios acreditam na continuação da vida em outro plano.

Na mitologia egípcia, logo após a criação do mundo o deus da terra, Zeb, e a deusa do céu, Nut, geraram filhos. Entre eles, Osíris, que se tornou Governador da Terra. Ele se casou com sua irmã Ísis. Enciumado com o sucesso de seu governo, seu irmão Seth o assassinou. Porém, usando de mágica, Ísis conseguiu trazê-lo de volta a vida.

Hórus, seu filho com Ísis, foi o responsável por vingar sua morte. Seu herdeiro se tornou então o novo rei do Egito, enquanto Osíris desceu ao submundo, tornando-se Juiz e Senhor dos Mortos.

4. Seth - O Deus do Caos

Seth

Seth era o deus do deserto e das tempestades, que mais tarde também foi associado ao caos e à escuridão. Ele era descrito como um homem com cabeça de cão e cauda bifurcada, mas às vezes ele também era representado como porco, crocodilo, escorpião ou hipopótamo. É personagem importante da lenda de Osíris e Ísis, tendo sido ele o autor do primeiro assassinato do mundo.

Como resultado da crescente popularidade do culto a Osíris, Seth foi demonizado e suas imagens foram removidas dos templos. No entanto, em algumas partes do Antigo Egito ele continuou a ser adorado como uma das principais divindades.

5. Ísis - A Deusa da Ressurreição

Ìsis

Ísis era uma deusa muito adorada pelos egípcios. Talvez a mais popular dentre todos os deuses do panteão egípcio. Era conhecida como uma divindade extremamente altruísta e generosa, sempre disposta a atender as necessidades dos outros. Na mitologia, era mãe de Hórus e esposa e irmã de Osíris.

Quando seu marido foi assassinado por Seth, ela recolheu as partes do corpo de seu corpo e as uniu, trazendo-o de volta à vida. Assim, Ísis introduziu o conceito de ressurreição, que influenciou muitas religiões, incluindo o cristianismo.

6. Hórus - O Restaurador da Ordem

Horus

Hórus era um dos mais importantes deuses egípcios, filho de Osíris e Ísis. De acordo com o famoso mito, ele vingou o assassinato de seu pai, matando seu tio Seth e se tornando o novo rei do Egito. Assim, conseguiu restaurar a ordem no Egito.

Também adorado como o deus da luz e do céu, Hórus era geralmente descrito como uma criatura masculina com cabeça de falcão, usando uma coroa branca e vermelha.

Os antigos faraós egípcios legitimavam seus governos se apresentando para o povo como o Hórus encarnado.

7. Anúbis - O Embalsamador Divino

Anubis

Anúbis era um deus com cabeça de chacal e corpo de homem, responsável pelo reino dos mortos antes do assassinato de Osíris. Esse deus era conhecido por mumificar os mortos e orientar suas almas para a vida após a morte. Também era o guardião dos cemitérios e das múmias.

Anúbis era descendente de Rá e Néftis, e era representado com um tom de pele preto, simbolizando os depósitos escuros do Nilo, que garantiam o sucesso do cultivo no Egito. O preto também faz referência à cor que o corpo adquire no processo de mumificação.

Segundo a lenda, foi Anúbis o responsável por realizar a mumificação de Osíris, tornando-se o primeiro embalsamador.

8. Rá - O deus do Sol

Rá

Rá era o deus do Sol e uma das mais importantes divindades egípcias. Ele também foi associado à construção de pirâmides e à ressurreição dos faraós, que o adoravam. Esse deus simbolicamente nascia todas as manhãs com o nascer do sol, e morria com cada pôr-do-sol, iniciando sua jornada para o submundo. Era reconhecido como um deus criador, responsável pela criação de todas as coisas, incluindo os seres vivos.

Rá era associado a Hórus e, assim como ele, era geralmente retratado como um homem com cabeça de falcão. No entanto, em vez de uma coroa branca e vermelha, Rá possuía um disco solar em sua cabeça.

Muitos antigos deuses egípcios foram fundidos com Rá, e muitos foram criados por ele, como alguns dos seus rivais Ptah e Apepe.

9. Thoth - O deus do Conhecimento e da Sabedoria

Thoth

O deus da sabedoria, escrita e magia era frequentemente retratado como um homem com cabeça de íbis ou de babuíno. Thoth era o escriba do submundo, mestre das leis físicas e divinas, que mantinha a biblioteca dos deuses. Ele escreveu os feitiços em “O Livro dos Mortos” e “O Livro de Thoth”, que continha os segredos do universo.

Thoth era considerado o deus mais instruído da história antiga, e também desempenhou um papel importante em muitos mitos egípcios, agindo como um árbitro entre as forças do bem e do mal.

10. Hator - A deusa da Maternidade

Hator

Hator era a deusa associada à dança e à música, mas também era conhecida como a Senhora do Céu, da Terra e do Submundo. Ela era muito popular entre os antigos egípcios e era vista como sábia, gentil e afetuosa tanto para os vivos quanto para os mortos.

Ela protegia as mulheres durante a gravidez e o parto, e também era adorada como deusa da fertilidade. Hator foi mais frequentemente retratada como uma mulher com cabeça ou chifres de vaca.

11. Sekhmet - A Deusa da Guerra e da Cura

Sekhmet

Sekhmet, a deusa da guerra, era descrita como uma figura que tinha cabeça de leão. Ela era conhecida como “A Poderosa”, que destruiu os inimigos de Rá e ajudava os faraós contra seus oponentes.

Sekhmet também estava associada à medicina e à saúde. Seu retrato de mulher leoa ou com cabeça de leão frequentemente incluía o disco solar, um símbolo da realeza e autoridade divina dos faraós egípcios.

12. Wadjet - A Protetora do Faraó

Wadjet

Wadjet era a protetora do faraó, o Hórus vivo. Ela era retratada como uma cobra naja e sua imagem era frequentemente incluída na insígnia real, como um símbolo de soberania sobre o Egito.

Segundo a mitologia, Wadjet estava sempre pronta para atacar qualquer potencial inimigo do faraó. Às vezes ela também era descrita como uma mulher com duas cabeças de cobra. Nas representações de Wadjet também era utilizado o disco solar, um emblema utilizado nas coroas dos antigos governantes do Egito.

13. Maat - A Deusa da Verdade

Maat

Maat era a deusa da verdade, justiça, moralidade, ordem e harmonia. Ela simbolizava o equilíbrio natural do universo, sendo o oposto do caos. Ela era tipicamente retratada como uma mulher com uma pena de avestruz na cabeça.

A cerimônia da “Pesagem do Coração”, conforme descrita no Livro dos Mortos, ocorria no Salão de Maat. Essa cerimônia nada mais era que um julgamento pós-morte, onde o coração da alma da pessoa morta era pesado: caso o coração fosse mais leve que a pluma de Maat, ela estava autorizada a ingressar no paraíso. Caso contrário, o coração era atirado ao monstro Ammit, que o devorava.

Fosse quem fosse, do mais pobre ao mais poderoso dos reis, nada escapava ao julgamento de Maat.

14. Bastet - A Deusa Felina

Bastet

Bastet era uma deusa felina, representada como um gato ou uma mulher com cabeça de gato. Ela era a filha do deus do sol Rá e estava intimamente associada ao gato doméstico.


Bastet era adorada por sua natureza maternal e protetora e era frequentemente pintada cercada por gatos. Porém, também se acreditava que ela era feroz quando necessário, pois os gatos conseguiam matar as cobras, uma das criaturas mais mortais do antigo Egito.

15. Anuket - A Deusa da Fertilidade

Anuke

Ao lado de outros deuses ligados à fertilidade, como Khenmu (seu marido) e Satis, Anuket é uma divindade relacionada às águas, especificamente à catarata da cidade de Aswan, a primeira catarata que o rio Nilo forma em solo egípcio.

Deusa da fertilidade, Anuket também está associada à sexualidade. Era adorada especialmente em Elefantina, uma ilha no rio Nilo localizada no sul do Egito, muito próxima à cidade de Aswan.

16. Ammit - A Deusa Devoradora de Almas

Ammit

Ficou com medo da imagem de Ammit? Não é para menos: sua figura realmente não é das mais simpáticas. Como se não se bastasse a cabeça de crocodilo, da cintura para baixo ela é um hipopótamo e da cintura para cima um leopardo. Que mistura, hein?

Já dissemos logo acima, quando falamos da deusa da verdade Maat, que Ammit era, segundo a mitologia egípcia, uma divindade devoradora. Ela ficava no Salão da Justiça, sob a balança de Maat, só esperando as ordens para comer os corações daquelas almas que, em vida, haviam cometido atos indignos.

17. Ptah - O Deus de Mênfis

Ptah

Ptah é descrito como um dos deuses mais antigos do panteão egípcio. Era o patrono de Mênfis, capital do Egito durante a chamada "Era das Pirâmides", no 3º milênio a.C. Faz tempo, hein?

Reconhecido como deus criador, está associado à fertilidade e à construção. Era padroeiro dos artesãos e dos escultores, atividades relacionadas ao trabalho com elementos como a terra e a pedra.

18. Bes - O Deus Anão

Bes

Bes, conhecido como o deus anão, era uma divindade muito popular no Antigo Egito. Apesar de não haver templos em sua homagem, as pessoas adoravam Bes. Elas acreditavam que esse deus era capaz de protegê-las do mal e por isso enfeitavam objetos do cotidiano e amuletos com a sua imagem.

Ele geralmente era representado como um anão com longas barbas, orelhas e nariz grandes e a língua de fora. Uma curiosidade sobre as representações de Bes é que, ao contrário do que acontecia com outras divindades, ele era representado olhando para a frente.

 Lista dos livros apócrifos, mencionados e perdidos da bíblia


A referência entre parenteses é onde são mencionados.

Velho Testamento

1. Livro do Convênio (Êxodo 24:4, 7)
2. Livro das Guerras (Números 21:14)
3. Livro de Jasher (Josué 10:13) e (2 Samuel 1:18)
4. Livro dos Estatutos (1 Samuel 10:25)
5. Livro dos Atos de Salomão (1 Reis 11:41)
6. Livro de Natã (1 Crônicas 29:29) (2 Crônicas 9:29)
7. Livro de Gade (Mesmo do número 6)
8. Profecias de Aías (2 Crônicas 9:29; 2:15; 13:22)
9. Visões de Ido (Mesmo do número 8)
10. Livro de Semaías (2 Crônicas 12:15)
11. Livro de Jeú (2 Crônicas 20:34)
12. Atos de Uzias, Escrito por Isaías (2 Crônicas 26:22)
13. Livros dos Videntes (2 Crônicas 33:19)
14. Profecias de Enoque Jude 14
15. Comentários de Mateus de Nazaré (Mateus 2:23)

Escritos perdidos do Novo Testamento (ou seja, somente mencionados, mas infelizmente totalmente perdidos)

16. Epístola Perdida de Paulo (1 Coríntios 5:9)
17. Segunda epístola perdida de Paulo (Efésios 3:3-4)
18. Terceira epistola perdida de Paulo (Colossenses 4:16)
19. Epístola perdida de Judas

Os livros da Bíblia Apócrifos (Escritos do Velho Testamento)

20. Tobit
21. Judite
22. Adição do livro de Ester
23. Sabedoria de Salomão
24. Eclesiásticos ou a Sabedoria de Jesus
25. Baruque
26. A Carta de Jeremias
27. Oração de Azarias
28. Canção dos Três Judeus (estes são os livros perdidos de Daniel)
29. Susana
30. Sino e o Dragão
31. I Macabeus
32. II Macabeus
33. III Macabeus
34. IV Macabeus
35. I Esdras
36. II Esdras
37. Oração de Manassés
38. Salmo 151

Novo Testamento

Escrito do Novo Testamento que foi eliminado, mas mencionado

39. Livro de Maria

Os seguintes textos perdidos são mencionados em História Eclesiástica, de 337 d.C., pelo bispo Eusébio de Cesaréia, o qual os suprimiu por considerá-los “heresias”.

40. Atos de Paulo
41. Atos de André
42. Atos de João
43. O Proto-Evangelho
44. Infância I
45. Infância II
46. Cristo e Abgarus
47. Nicodemos
48. O Credo dos Apóstolos
49. Laodiceanos
50. Paulo e Sêneca
51. Paulo e Theca
52. Revelação de Pedro
53. Epístola de Barnabas
54. O Evangelho Perdido de Acordo com Pedro
55. Evangelho de Tomé
56. Evangelho de Matias
57. Clemente I
58. Clemente II
59. Efésios II
60. Magnésios
61. Tralianos
62. Romanos II
63. Filadelfos
64. Smaraneas
65. Policarpo
66. Filipenses (II)
66. Evangelho referido somente pela letra Q

Algumas destas podem ser referência nos escritos por Marcion, 150 d.C., e Muratória, 170 d.C.

67. Sheppard de Hermas
68. Hermas I (Visões)
69. Hermas II (Mandamentos)
70. Hermas III
71. Cartas de Herodes e Pilatos (Ref. para o julgamento de Cristo)

Os seguintes são uma lista de Escritos Apócrifos que não mais existem; no entanto, eles são mencionados e referidos em outros, mais recentes, no século 4º d.C.

72. O Evangelho de André
73. Outos livros abaixo de André
74. Evangelho de Afiles
75. O Evangelho de Acordo com os Doze Apóstolos
76. O Evangelho de Barnabé
77. Os Escritos de Bartolomeu, o Apóstolo
78. O Evangelho de Bartolomeu
79. O Evangelho de Basilides
80. O Evangelho de Cernithus
81. A Revelação de Cernithus
82. Uma Epístola de Jesus Cristo para Pedro e Paulo
83. Vários outros livros abaixo do nome de Cristo
84. Uma Epístola de Cristo (produzido por Maniqueu)
85. Um Hino, ensinado por Cristo para seus Discípulos
86. O Evangelho de Acordo com os Egípcios
87. Os Atos dos Apóstolos II
88. O Evangelho de Ebionitas
89. O Evangelho de Encratites
90. O Evangelho de Eva
91. O Evangelho de Acordo com Hebreus (ou Hebreus II)
92. O Livro de Helkesaites
93. O Falso Evangelho de Hesíquius
94. O Livro de Tiago
95. Os Atos de João
96. Evangelho de Jude
97. Evangelho de Acordo com Judas Iscariotes (recentemente descoberto, causando furor no meio teológico. Para saber mais sobre o Evangelho de Judas Iscariotes, clique aqui.)
98. Atos do Apóstolo Leucius
99. Atos do Apóstolo Lentitus
100. Atos do Apóstolo Leontius
101. Atos dos Apóstolos Leuthon
102. Os Falsos Evangelhos, publicado por Lucianus
103. Atos dos Apóstolos (usado por Manichees)
104. O Evangelho de acordo com ou de Marcion
105. Livros abaixo de Mateus:
– O Evangelho de Matias
– As Tradições de Matias
– O Livro de Matias
– O Evangelho de Merinthus
106. Evangelho de Acordo com os Nazarenos
107. Os Atos de Pedro e Thecla
108. As Pregações de Pedro e Paulo
109. As Revelações de Paulo
110. O Evangelho da Perfeição
111. Atos Adicionais de Pedro
112. A Doutrina de Pedro
113. O Evangelho de Pedro (não confundir com o Evangelho de acordo com Pedro)
114. O Julgamento de Pedro
115. As Pregações de Pedro
116. As Revelações de Pedro
117. Os Atos de Filipe
118. O Evangelho de Filipe
119. O Evangelho de Scythianus
120. Os Atos dos Apóstolos, por Seleucus
121. A Revelação de Estêvão
122. O Evangelho de Titan
123. O Evangelho de Tadeu
124. Os Atos e o Evangelho de Tomé
125. O Evangelho da Verdade
126. Contra a Heresia
Números 66 (abaixo) e 72 a 126 somente existem nas referências, eles nunca foram encontrados, mas estão sendo ou foram conhecidos. Conhecidos porque muitos cristãos antigos referiam-se a eles em suas cartas (não oficiais, como as Epístolas) e outros tantos escritos religiosos. Alguns eruditos ainda debatem a legalidade destes escritos:

Modernas descobertas de textos considerados totalmente perdidos

Escrituras Bíblicas

127. Livro de Moisés
128. Livro de Abraão (127 e 128, foram encontrados em tumbas egípcias em 1830)
129. Profecia de José do Egito 2 Néfi 3
130. Profecia de Zenoque 1 Néfi 19
131. Profecia de Neum (mesmo # 130)
132. Profecia de Zenos (mesmo # 130)
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